Além de Juliette, estampam a capa da revista as paisagens das praias de Camboinha e Coqueirinho, na Paraíba. As fotos são assinadas pela fotógrafa Lara Imperiano e a produção do ensaio é totalmente paraibana.
“O nordestino que disser que não sofreu xenofobia não percebeu. Porque é inevitável, está enraizado na nossa cultura. A fama ameniza algumas coisas, mas não anula. Graças a Deus, hoje, tenho formas de lutar contra isso e uma voz com relevância e força. Então, continua, mas minha força também continua e a gente segue”, disse Juliette ao ser questionada se a fama blinda o preconceito.
Às vésperas da estreia da nova edição do BBB, ela afirma não ter vergonha de sua passagem pelo reality global. “Quando querem descredibilizar, usam de forma pejorativa ‘ex-BBB’. Corrijo: ‘ex-BBB’ não, ‘para sempre BBB!’. Não tenho problema. Acho genial, sou apaixonada, é um laboratório psicológico-social e me orgulho de ter participado e sobrevivido! Algumas pessoas querem diminuir como se fosse um demérito, mas para mim não é”.
Sobre a relação com o dinheiro, contou que não gasta quase nada e tenta agir de forma controlada: “Não gasto com coisa superficial, tenho responsabilidade de não desperdiçar. Tento fazer algo útil com o dinheiro para me sentir tranquila”.
Atual atração musical do programa Saia Justa, da GNT, ela disse que vai lançar músicas novas em breve, mas ainda não tem certeza se será um EP ou um álbum. O objetivo é produzir um disco que trava originalidade.
“Acredito que é álbum, porque já escolhi algumas músicas. Mas vai ser um trabalho original, diferente, um ritmo que nunca vi, porque misturo vários elementos. Participei do processo desde o início, cada palavra, cada sonoridade, estava lá dizendo quero mais isso, menos isso, quero falar assim. Está bonito. Eu estou muito otimista que vai surpreender”.
Juliette também falou sobre relacionamentos e revelou que só namorou duas vezes na vida. “Eu gosto de sair, me divertir, de ter minha liberdade. Quando eu decidir namorar, vou estar muito certa do que quero”. Disse ainda que “pegava muito mais gente antes” da fama. “Eu queria ter metade desses machos que o povo arruma para mim (risos)! Os homens têm medo de mim. Nas baladas eles não chegam, ficam sem graça, porque chegou um homem perto de mim, todo mundo fica olhando”, brincou.
Revista Caras