— Comecei a ter problema de ansiedade no início da pandemia, mas não era algo patológico, a se tratar. Agora, está muito intenso, chego a me tremer toda. Tenho medo de tudo. Quando tem muita gente junta, temo que as pessoas se machuquem. Quando falo, temo machucar alguém. Tenho receio de usar uma palavra errada. Eu me assusto com o poder da minha opinião e as consequências dela.
Por tudo isso, Juliette tem contado com acompanhamento psicológico duas vezes por semana. E uma de suas primeiras urgências foi ir ao encontro de um padre, para tentar acalmar os ânimos:
— Tive uma conversa muito boa com ele sobre a questão do endeusamento, que me deixa angustiada. Sei que eu sou uma pessoa que vai falhar. Falho todos os dias. Do mesmo jeito que a repercussão tem sido muito positiva, pode vir a ter efeito contrário. Espero que os “cactos” (como a advogada e maquiadora denomina seu imenso fã-clube, com 29,5 milhões de seguidores só no Instagram), que me conheceram e gostaram de mim com todos os meus erros, tenham empatia comigo.