O último boletim divulgado pelo magistrado afirma que Johannes Dudeck, acusado pelo Ministério Público da Paraíba de ter matado a estudante, optou por não responder as perguntas feitas pela acusação.
Amanhã (17), será feito o debate. Até que seja retomado, os jurados deverão ficar em um hotel sem contato com terceiros, acesso à internet, televisão ou qualquer meio de comunicação. O colegiado formado por quatro mulheres e três homens vão ser fiscalizados por oficiais de justiça para garantir o sigilo.
O julgamento teve início por volta das 09h15 de hoje, em seguida foi a vez da leitura da denúncia apresentada pelo Ministério Público às testemunhas, declarantes e o réu, Johannes Dudeck. Depois, foi a vez do interrogatório das testemunhas indicadas pela Promotoria que atua no caso. O primeiro a ser ouvido foi o delegado Joames Eugênio de Oliveira, seguido por Rayane Barbosa Anacleto de Arruda, amiga da vítima.
No turno da tarde, a primeira testemunha a ser ouvida foi Fábio Gustavo Tomaz de Oliveira, irmão de Mariana. Já pela defesa, a primeira a ser ouvida foi a enfermeira do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) Munique França Lira.
Concluíram os depoimentos da defesa Alexon Onassis Queiroz da Silva e o advogado Alberi Espíndula, que atuou como assistente técnico defensor.
O caso Mariana Thomaz
O corpo de Mariana foi encontrado no dia 12 de março de 2022, após a polícia receber uma ligação de Johannes Dudeck informando que a estudante estava tendo convulsões. A investigação observou sinais de esganaduras.
O réu foi preso no local e encaminhado para um presídio especial de João Pessoa. O relatório final do inquérito indicou os crimes de feminicídio e estupro, conforme informações obtidas do laudo tanatoscópico do Instituto de Polícia Científica (IPC), exame feito para comprovar a existência de violência sexual.
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