O Ministério Público acusa o casal Ludgério de contratar uma empregada doméstica como funcionária fantasma no gabinete do deputado estadual na Assembleia Legislativa da Paraíba.
Conforme consta nos autos, os três denunciados teriam incorrido no desvio de verbas públicas em proveito próprio, mediante a nomeação da empregada doméstica Elizete de Moura para exercer função de confiança na Casa Legislativa, sem o conhecimento desta e sem a devida prestação de serviço, beneficiando-se das verbas remuneratórias percebidas por ela.
De acordo com as investigações da Comissão de Combate aos Crimes de Responsabilidade e à Improbidade Administrativa (Ccrimp) do MPPB, o deputado estadual desviou, entre 2003 e 2009, cerca de R$ 72,5 mil da Assembleia Legislativa. Foram contratados serviços que nunca foram prestados à ALPB.