O jornalista paraibano Felipe Gesteira, 35 anos, acaba de lançar seu primeiro livro: ‘Emagreça bebendo cerveja’, um relato autobiográfico que nasceu de sua coluna semanal no Caderno de Esportes do jornal A União.
Ainda sem data de lançamento na modalidade de impresso, a obra surge em formato de e-book e já está à venda na Amazon. Com prefácio do também jornalista Phelipe Caldas e capa do chargista e ilustrador William Medeiros, o livro está disponível na loja Kindle e pode ser lida em qualquer dispositivo: computador, tablet, celular, além do e-book reader.
Os interessados podem acessar o ‘Emagreça bebendo cerveja’ clicando aqui.
Na apresentação do livro, Gesteira já dispara com uma pergunta que incomoda a muita gente e, logo em seguida, é contundente na resposta. Ele indaga: “É preciso ser magro para alcançar a felicidade?”. E rapidamente é sintético: “Definitivamente não”.
Ele lembra que é necessário ressaltar que somente a indústria do consumo se beneficia com os estereótipos de beleza pré-concebidos, dos corpos sarados, do universo fitness que associa o estado de plenitude e bem-estar exclusivamente a praticantes de exercícios físicos e impõe, por meio das redes sociais digitais, um novo modo de ser para poder ser feliz. “É possível ser sedentário e feliz, e há beleza em todas as formas e corpos”, garante Gesteira.
Apesar disso, e gostando ou não – continua o autor –, praticar exercícios físicos dá às pessoas mais qualidade de vida, de saúde, e garante que a longevidade chegue da forma mais confortável possível, com menos dores, mais disposição e bom humor. “E nem precisa ser um blogueiro que corre e malha todos os dias e ainda mostra seu treino para provar que o fez. Pode mostrar, sim, ou treinar discretamente – até moderadamente – também”.
“Dito que ninguém precisa ser magro para ser bonito e que há uma indústria da moda e do consumo que se beneficia com o império da magreza e blablablá, respeitemos quem quer ser magro, por qualquer motivo. Se a busca por perder peso é pela saúde, para se enquadrar em padrões sociais, para uma melhor aceitação de sua própria imagem, que seja. Vale tudo. Seu corpo, suas regras”, avalia.
Para o autor, começa aí um grande dilema. Reduzir o próprio peso ainda não é tarefa das mais fáceis para muitos. “E esta jornada em busca de uma nova versão de si pode representar um caminho tão difícil e tão cheio de prazeres abdicados ou frustrações pelas marcas não alcançadas, que retornamos a um looping eterno na dualidade entre precisar ou não ser magro para ser feliz, onde na verdade o que mais importa é o desejo íntimo de cada pessoa, além de qualquer padrão externo”.
Gesteira faz questão de enfatizar que o ‘Emagreça bebendo cerveja’ não surgiu como projeto de livro, mas a partir das suas colunas semanais, publicadas em A União, onde ele trazia relatos em tom autobiográfico de como andava sua relação com a prática esportiva.
“Nasceu como um desabafo, pois o início de todo esse processo foi no fundo do poço de minha autoestima, no reencontro com minha melhor versão a partir da inserção de uma rotina diária de exercícios físicos, e na possibilidade de contagiar positivamente outras pessoas com um modo de vida mais saudável. Semana a semana, tomou forma, e foi aos poucos ganhando cara de livro”.
Ele também avisa que, por mais que pareça no começo, não é um livro sobre programas de treinamento de alta intensidade, nem sobre corrida de rua. “Não há fórmulas exatas nele, rotinas de treinos, dietas mirabolantes a seguir. Há, sim, um princípio onde cada um pode encontrar seu próprio caminho, com pequenas concessões. Vou te mostrar que é possível emagrecer, ficar mais forte, mais rápido, ou qualquer que seja a meta a ser atingida sem cortar a cervejinha do fim de semana”.
Natural de João Pessoa e formado pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e mestre em Computação, Comunicação e Artes pela mesma instituição, Felipe Gesteira é casado e pai de dois meninos. “Sou apaixonado por corrida de rua, futebol, videogames e fotografia, além de não dispensar biscoitos, pizza e cerveja”. Ele também atua como consultor em João Pessoa e escreve semanalmente para o jornal A União.
Diário da Paraíba