De acordo com depoimentos colhidos pelo Ministério Público Federal (MPF) do gestor, ele estaria cuidando da esposa quando tudo aconteceu. Antônio relatou ter se ausentado temporariamente das suas funções e pedido que uma pessoa ficasse atenta as deliberações da vacinação em crianças – que, na época, dezembro de 2021, ainda estava sendo discutida.
A notícia dos erros da aplicação teriam vindo logo em seguida, após a sua ausência, que teria sido comunicada ao prefeito. Segundo o ex-secretário, que disse ser portador de Labirintite – doença neurológica que causa desordem do equilíbrio do corpo humano -, ao ser comunicado do erro, ele teve uma crise e não conseguiu voltar ativamente à sua função.
Antônio alegou que o fato pesou por conta de preocupações anteriores relacionadas à vacinação. O ex-gestor disse que compartilhava da ansiedade com o prefeito e que procurava autoridades de saúde do estado para ter instruções de como alcançar um maior público-alvo. Apesar disso, no entanto, ele relata não ter pedido licença médica pois achava que iria se recuperar rapidamente.
Por fim, o ex-secretário finalizou seu depoimento afirmando que não orientou nenhum técnico ou responsável a aplicar vacinas em crianças e que não tem conhecimento de nenhum chefe de setor que tenha realizado tal aplicação.
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