Uma tribo chamada Dani manifesta seu luto de forma bastante diferente: para “celebrar” o sofrimento, os integrantes cortam os próprios dedos e cozinham os corpos de seus ancestrais como forma de manter suas memórias vivas.
Natural do vale de Baliem, na Indonésia, a tribo vive isolada e costuma conservar os corpos de seus antepassados por 250 anos.
“Para preservar o corpo, ele é untado todos os dias com um bálsamo feito com gordura de porco. Depois uma fogueira é acesa e queima por até seis horas. Tudo isso acontece diariamente há 250 anos”, contou o fotógrafo italiano Gianluca Chiodini ao Daily Mail.
Segundo antropólogos, as ações radicais da tribo são como uma forma de celebração da morte e da dor. Logo depois de perderem seus entes queridos, os integrantes cortam os dedos com um machado para demonstrar seu sofrimento, pois dessa maneira acreditam que a dor do parente morto será amenizada.
Além disso, no passado a tribo teria usado de técnicas canibais, que foram encerradas há aproximadamente 90 anos. Conforme Gianluca Chiodini, que passou um período com a tribo, os Dani são de longe a tribo mais bonita da região. “Você não tem dúvida de que está olhando para guerreiros”, contou ele.
Diário da Paraíba com Site Ric Mais
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