A doença é caracterizada quando o pulmão do indivíduo fica com cicatrizes no tecido ou passa a ser mais endurecido. A enfermidade reduz a capacidade de expansão do órgão no processo de respiração.
Rita chegou a realizar nos últimos dias algumas postagens no instagram, em que aparecia desejando feliz Natal e Ano Novo. Natural de Alto Branco, no Ceará, ela completou 50 anos em outubro do ano passado.
Da Som do Norte à Matruz
De origem humilde, Rita nasceu em uma família que já tinha envolvimento com a música e a vaquejada. O avô ensinou ao pai a tocar sanfona, que inspirou Rita. Já o avô materno e os tios eram vaqueiros.
“Eu tenho essa introdução familiar muito grande assim, muito boa, dentro das coisas do Nordeste mesmo. Forró, vaquejada, todas essas coisas, eu vim do meio disso. E além de onde eu vim, muita sanfona essas coisas”, explicou Rita em entrevista concedida há dois anos.
Quando o irmão, ‘Redondo’ montou uma banda de forró, Rita tornou-se vocalista. Assim surgiu a ‘Rendondo & Banda Som do Norte’. “Na verdade foi ele que me botou no forró, eu já fazia minhas canções, botava no caderno”, revelou a artista em 2021.
Como o repertório era pequeno, Rita começou a incrementar nos shows suas próprias músicas. A primeira delas foi ‘Brilho da Lua‘, sucesso posteriormente na Mastruz com Leite e Eliane. Na época, de acordo com a artista, também foi gravada pela Matruz com Leite a música ‘Sonho Real‘.
A partir dali, surgiu uma parceria de sucesso. A banda de Emanuel Gurgel gravou ‘Meu Vaqueiro, Meu Peão‘, ‘Meu Cenário‘, ‘Pedaço de Solidão‘ e ‘Onde Canta o Sabiá‘, todas de Rita. “[Na época] o Mastruz fez grandes regravações e as únicas inéditas eram as minhas. E foi um grande sucesso”, disse a compositora durante uma entrevista.
Em suas letras, Rita falava sobre episódios da vida cotidiana do nordestino, atrelados a romances e vaquejadas. Uma de suas canções de maiores impactos, ‘Saga de Um Vaqueiro‘, é exemplo disto. Além de Mastruz, outras bandas como Cavalo de Pau e Aquarius também gravaram as composições da cearense.
Carreira Solo
Desde o início dos anos 2000, a forrozeira passou se dedicar mais a carreira de cantora. Começou então, a se apresentar de forma solo, porém não deixou de lado as composições. Tanto que, em 2002 uma composição sua foi a responsável por impulsionar o primeiro disco da banda Aviões do Forró. ‘Jeito de Amar’ (“Já tomei porres por você“), virou um hit nas vozes de Xand Avião e Solange Almeida.
Em um especial acústico, lançado há cinco anos, Rita interpretou alguns de seus grandes sucessos, entre eles ‘Barreiras’, ‘Asas da Imaginação’ e ‘Passos na Areia’.
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