De acordo com a Organização, é preciso um período de tempo significativo para compreender como a vacina se desenvolve no organismo, para que seja possível realizar correções, e assim, chegar aos resultados positivos com segurança. “Esta 3º fase dos testes clínicos tem que ser mais longa, porque precisamos ver quão realmente protetora a vacina é, e também precisamos ver quão segura ela é”, disse Harris. “Realmente não estamos esperando ver uma vacinação ampla até meados do ano que vem”, concluiu.
Corrida contra o tempo
Ao contrário da recomendação feita pela OMS em manter uma verificação rigorosa e lenta dos ensaios clínicos, países como Estados Unidos e Rússia, defendem a produção rápida das vacinas contra o coronavírus. O governo russo, por exemplo, efetivou a primeira vacina preventiva em agosto.
O paciente registrado como imune da doença, Sputnik V, gerou desconfiança pela aprovação rápida. No entanto, o estudo publicado pela revista científica The Lancet, não identificou efeitos colaterais e reações negativas.
O governo norte-americano pretende iniciar as campanhas de prevenção antes do início das eleições no país, final do mês de outubro. Para o desenvolvimentos das vacinas contra a Covid-19, o governo norte-americano alinhou-se com agências farmacêuticas internas e externas ao país para aprimorar medidas preventivas de forma independente.
Letícia Nunes com Diário da Paraíba.