Têm se reduzido dramaticamente as chances do Ministério Público da Paraíba fechar acordo de delação premiada com o ex-secretário Waldson de Sousa e o do ex-procurador Gilberto Carneiro, conforme recentes especulações. Algo que poderia beneficiar os dois em termos condenatórios. Há a impressão de que eles pouco têm a apresentar de informações, além da que já foi apurada pelo Gaeco.
Após a prisão decretada pelo desembargador Ricardo Vital, no âmbito da Operação Calvário, os dois teriam ensaiado movimentos para fechar acordos de colaboração. Mas, primeiro recuaram um pouco, provavelmente convencidos por aliados do ex Ricardo Coutinho, de que deveriam esperar mais, pois havia boas chances de deixarem a prisão. O que efetivamente ocorreu, destaca publicação do Blog do Helder Moura.
No entanto, no período das tratativas, já se percebia como as informações que poderiam oferecer para elucidar o esquema criminoso desbaratado pela Calvário já não eram mais de desconhecimento dos investigadores. Nem mesmo aquelas que envolviam personagens do Judiciário, já devidamente delatados por Daniel Gomes da Silva, e até por Livânia Farias. Os dois, como se sabe, seguem usando tornozeleiras.
Nos meios jurídicos, Waldson, Gilberto, Márcia Lucena, Francisco das Chagas Ferreira, Coriolano e outros têm sido chamados de “tornozelados”.
Diário da Paraíba com Paraíba Radio Blog