O delegado Diógenes Fernandes, responsável pelas investigações, confirmou que as buscas integradas entre as instituições de segurança seguirão. O investigador alertou ainda sobre o fornecimento de informações falsas sobre o possível destino da garota.
“A gente pede para que a população, antes de postar em grupos imagens e áudios, entre em contato com o disque 197 da Polícia Civil. Essa ferramenta garante sigilo e anonimato de quem fornece a informação”, pontuou.
Nesta semana, por orientação da Polícia Civil, o Corpo de Bombeiros ampliou o raio de buscas pela criança na Operação Sophia. Um açude próximo da residência foi descartado como provável local onde a menina poderia ter se afogado.
As investigações
Diógenes adiantou que existe a possibilidade da menina ser encontrada sem vida. Ele acredita que o provável crime pode ter sido cometido por alguém próximo à família. “Há possibilidade de um crime de proximidade, ou seja, que no entorno da residência, possa estar [a criança]. É preciso investigação para esclarecer“.
Crime de proximidade é quando a vítima tem alguma ligação com o autor do crime, seja por confiança decorrente da proximidade familiar, ou por outra questão.
Buscas
Os bombeiros militares estão atuando com canil, quadriciclos, drones e mergulhadores, que procuraram sinais da menina em seis mananciais. Todos os recursos possíveis estão sendo utilizados. O Grupamento Tático Aéreo (GTA) da Sesds segue dia após dia saturando toda a área, pois a região onde a menina foi vista pela última vez apresenta aspectos geográficos peculiares de difícil acesso.
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