Nery foi exonerado de seu posto na petroleira em maio de 2019, após se tornar alvo de investigação dentro da própria empresa, por meio de uma comissão interna de apuração (CIA).
O colegiado concluiu que ele foi o responsável por gastar mais de R$ 1 milhão com ingressos para camarotes do carnaval da Bahia. Os ingressos foram fornecidos para políticos e auxiliares de Dilma Rousseff (PT), presidente do Brasil à época.
Além disso, os recursos também teriam sido destinados a custear um trio elétrico para um parente do chefe de gabinete do ex-presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli.
Diante do histórico, o comitê de conformidade recomendará negar a recontratação de Nery, haja vista que ele foi responsabilizado em uma apuração realizada dentro da própria empresa.
Caso seja mesmo reconduzido ao cargo, o executivo administrará uma verba de R$ 150 milhões.