Segundo a polícia, Mardem desfrutava de uma vida estável na cidade onde residia. Ele compartilhava sua casa com um cão e um gato e era conhecido por seus colegas de trabalho e vizinhos. Ele també era uaauários de drogas, apontam os investigadores.
A última comunicação de Mardem com sua família ocorreu em 15 de agosto, quando ele fez uma chamada telefônica solicitando dinheiro emprestado e, de forma aparentemente descontraída, mencionou que estava “prestes a morrer”. Segundo sua prima, Sandra de Andrade, ele telefonou para um primo solicitando R$ 100 e afirmou: “Você quer R$ 100 para quê?”. Mardem teria respondido: “Transfira aí os R$ 100, que depois eu acerto”. Três dias depois, ele não deu mais notícias.
O carro de Mardem, um Fiat Palio, foi encontrado incendiado em uma rua cerca de 11 km distante de sua residência. As autoridades também revelaram que o cartão de crédito de Mardem foi utilizado em um posto de combustíveis na cidade de Guaratuba, também no litoral paranaense, após seu desaparecimento.
Apesar das diversas pistas coletadas pelos investigadores ao longo das últimas semanas, o caso permanecia sem solução. No entanto, o delegado Thiago França explicou que o motivo do crime parece ser homofobia, já que Mardem, usuário de drogas, teria feito investidas amorosas em um dos suspeitos, que reagiu violentamente.
O delegado afirmou: “A vítima mantinha contato com os suspeitos para adquirir drogas. Na madrugada de 16 de agosto, após consumir drogas, houve um desentendimento, e acreditamos que a vítima tenha feito investidas amorosas em direção a um dos traficantes, o que desencadeou os eventos que culminaram em sua morte.”
Os dois suspeitos agora detidos estão sob custódia da polícia, e as investigações continuam para esclarecer todos os detalhes desse trágico acontecimento e levar os responsáveis à Justiça. O caso serve como um triste exemplo dos perigos que a homofobia e o uso de drogas podem representar em nossa sociedade.
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