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Polícia civil investiga supostas irregularidades na cobrança de IPTU no Conde

A Polícia Civil iniciou investigação para apurar suposta ilegalidade na cobrança do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) praticada pela Prefeitura do Conde. A gestão municipal da cidade, situada  no litoral sul da Paraíba, é objeto de um inquérito policial instaurado pelas  Delegacias  de Repressão ao Crime Organizado (Dracco) e Delegacia de Combate à Corrupção (Deccor).

Segundo o delegado Allan Terruel, titular das duas delegacias, a polícia recebeu denúncias de que a Prefeitura do Conde estaria supostamente cobrando valores referentes ao IPTU acima dos limites da lei.

Segundo as denúncias, a Prefeitura do Conde cobrou de um contribuinte uma alíquota de IPTU de  2%, quando deveria cobrar 1,5%. Além disso, a Prefeitura teria reajustado duas vezes o valor venal de um terreno pertencente a este mesmo contribuinte, ultrapassando os índices permitidos por leis.

A Polícia Civil  solicitou  um estudo  do  Tribunal de Contas do Estado da  Paraíba (TCE/PB).

“Estamos intensificando as investigações. Um auditor do TCE /PB, que deverá realizar um estudo detalhado sobre o caso para verificar se o caso denunciado é isolado ou outros contrinuintes encontram-se na mesma situação”, destacou Terruel.

Essa prática, sendo comprovada, configura crime de exação, previsto no parágrafo primeiro do artigo 316 do Código Penal Brasileiro.

Ainda de acordo com o delegado, esse crime é praticado quando funcionário público exige tributo que saiba ou deva saber ser indevido. A pena prevista é três a oito anos de reclusão, acrescida de multa.

Ele acrescenta que outros contribuintes do Conde que perceberem alterações nos valores do IPTU precisam  procurar a Polícia. A Deccor e a Draco funcionam na Central de Polícia Civil, no bairro do Geisel, em João Pessoa.

Clickpb

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