Polícia faz novo interrogatório sobre desaparecimento de Madeleine McCann
As autoridades portuguesas fizeram um novo interrogatório sobre o desaparecimento da menina inglesa Madeleine McCann. O jornal britânico The Sun relata que as autoridades entraram em contato com uma garçonete de um pub irlandês localizado nos arredores do resort do qual no qual a menina sumiu em 2007.
Os policiais teriam aparecido no estabelecimento pedindo informações sobre um ex-namorado alemão da garçonete.
A fonte do The Sun diz que a ex-namorada do decorador alemão foi procurada por dois policiais portugueses pedindo informações sobre ele há duas semanas, requisitando número de telefone e endereços de redes sociais.
“Eles me perguntaram o que eu lembrava do dia 3 de maio de 2007”, dia no qual a menina inglesa desapareceu do quarto do resort no qual estava hospedada com os pais enquanto eles jantavam.
“É claro que eu lembro. Eu estava no bar e recebi um telefonema de amigos dizendo que uma garotinha tinha desaparecido. Nós ajudamos nas buscas e passamos a noite inteira procurando por ela”, relatou.
“Eu não sei nada sobre a Maddie e a polícia sabe onde eu vivo”, disse o decorador alemão, Michael Jehle (51 anos), quando questionado sobre a busca das autoridades por ele, relata o The Sun. Segundo a publicação, hoje Jehle vive em Bensafrim, cidade a cerca de 32 quilômetros da Praia da Luz, onde a criança desapareceu.
A imprensa internacional relata que Jehle e a então namorada, Carol, chegaram a ser interrogados pelas autoridades portuguesas na época do desaparecimento de McCann, mas eles nunca teriam sido considerados suspeitos pelo desaparecimento.
O desaparecimento de Madeleine McCann é um grande mistério. Quando os pais dela retornaram ao resort após o jantar naquele dia de maio de 2007, encontraram a cama da filha vazia e a criança nunca mais foi vista. Os próprios pais da criança já foram apontados como suspeitos pelo desaparecimento, mas as suspeitas foram logo retiradas.
‘The Disappearance of Madeleine McCann’, documentário lançado no ano passado, acabou colocando o caso novamente em evidência e cresceram as pressões para que as investigações fossem retomadas.
Diário da Paraíba/ClickPB