Na prática, esse documento permite que os estudantes sejam protagonistas, podendo apresentar suas idéias para um futuro melhor, seja no ambiente escolar ou no contexto social. Além disso, as escolas terão que realizar eleição para escolha dessas lideranças. Durante o evento, também foi entregue uma cartilha, intitulada ‘A Escola é Nossa’, com orientações sobre o processo da escolha de representantes de sala de aula e dos grêmios estudantis.
“O objetivo é fazer a Educação que forme o cidadão, que sem dúvida nenhuma passa pela parte pedagógica, pelo esporte, arte e cultura. E, também, despertar, no aluno, o sentimento de que a escola pertence a ele, não é do prefeito – é dos alunos e da cidade. Então, na hora que nós convocamos eles para terem a consciência da importância da Educação, vamos ter líderes, trazendo idéias e inovações, para que a gente possa adotar nas nossas escolas”, disse o prefeito, que esteve acompanhado da primeira-dama da Capital, Lauremília Lucena.
O evento, que teve como tema ‘Que escola eu compartilho?’, reuniu cerca de 500 estudantes das escolas municipais e provocou os alunos para debaterem sobre as questões de convivência na escola, por meio de palestras, oficinas e apresentações culturais. O seminário também contou com mais 60 especialistas das unidades escolares. A iniciativa faz parte do programa Prefeito Amigo da Criança.
“Fizemos uma preparação nas escolas, fazendo uma conversa com diretores e professores e, hoje, a assinatura do Decreto é para concretizar esse trabalho, na formação dos líderes. Queremos despertar esse sentimento nos alunos, para que eles possam participar da nossa escola, inclusive foram eles que elaboraram essa cartilha, dando suas sugestões”, explicou a secretária de Educação e Cultura, América Castro.
Nesse contexto de protagonismo estudantil, os próprios alunos também participaram da produção, organização e realização do evento – desde a acolhida até a apresentação. Alice Abreu Farias, de 11 anos, que estuda na Escola José Américo de Almeida, disse que o momento é importante para que as pessoas possam enxergar as escolas públicas com seu devido valor. “Tem gente que ainda acha que as escolas publicas são atrasadas, porém, a tecnologia e o aprendizado podem ser bem melhor do que em qualquer outra escola”, afirmou a estudante.
Fotos Sérgio Lucena