Em nota encaminhada à imprensa, nesta terça-feira (09), o presidente estadual do Cidadania e chefe de Gabinete do Governo da Paraíba, Ronaldo Guerra, negou qualquer articulação dentro do partido para indicar o vereador Léo Bezerra para compor chapa na condição de vice-prefeito em uma suposta chapa encabeçada pelo ex-prefeito Cícero Lucena(PP).
“No momento nossa prioridade absoluta é o combate à pandemia do coronavírus e só vamos abrir o debate interno e propor candidatura própria ou coligação quando nosso comandante maior, o governador João Azevêdo der o aval. E isso está muito perto de acontecer, mas sem ansiedade, sem atropelos, respeitando a opinião de todos e sobretudo as instâncias partidárias municipal e estadual”, confirmou Guerra.
O dirigente estadual disse que tem muito respeito por Cícero e o considera preparado para voltar a governar a capital paraibana, no entanto, deixou claro que “não existe essa discussão, até o momento, no partido, nem na direção municipal e nem estadual.
Quanto a Léo Bezerra trata-se de um quadro gabaritado que honra qualquer legenda e pode ser candidato até a prefeito, mas ele hoje é um dos puxadores de votos de nossa chapa proporcional e os pré-candidatos a vereadores e nós contamos com ele para desempenhar esse importante papel nas eleições que deverão ocorrer este ano”, afirmou.
Existe duas correntes dentro do Cidadania em João Pessoa, segundo relatou Ronaldo Guerra. A primeira defende uma candidatura própria e a segunda uma composição reunindo várias forças políticas que possam apresentar ou apoiar um nome sintonizado com o modo equilibrado e eficiente como João Azevêdo vem conduzindo o estado “, ponderou.
A declaração do dirigente ocorre após a repercussão da informação, obtida com exclusividade pela reportagem do PB Agora, no último final de semana, dando conta de uma articulação municipal do Cidadania para emplacar o vereador Léo Bezerra, que foi o campeão de votos no pleito de 2016, como vice de Cícero Lucena na disputa pela prefeitura da Capital.
Indagado sobre a possibilidade, o vereador Léo afirmou ter ficado feliz com a lembrança, mas também afirmou que ainda não existia articulação política para firmar a aliança, já que os esforços estão concentrados no combate à pandemia da Covid-19 na cidade.
“Na verdade é uma especulação, acho que por ser elogiado por dois projetos que colocamos na Câmara. Fico feliz em ser lembrado mas não existiu nenhum diálogo ainda sobre o assunto, por entender que o foco seria a pandemia”, revelou o vereador.
Tanto Ronaldo Guerra quanto Léo Bezerra deixaram claro que – no momento – ainda não há acordos ou alianças firmadas.
PBAgora