Nomeação veio de um parlamentar norueguês, que creditou o presidente dos EUA na resolução de conflitos e pelo acordo entre Israel e Emirados Árabes.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi indicado, nesta quarta-feira (9), para receber o Prêmio Nobel da Paz.
A nomeação veio do membro do Parlamento da Noruega, Christian Tybring-Gjedde, que destacou os esforços de Trump em tentar resolver conflitos pelo mundo, especialmente depois do acordo entre Israel e os Emirados Árabes Unidos.
“Eu acredito que ele fez mais para criar paz entre as nações que os outros nomeados para o Prêmio da Paz”, disse o parlamentar em entrevista a emissora norte-americana Fox News.
Tybring-Gjedde disse que o acordo assinado entre os dois países árabes depois do envolvimento dos Estados Unidos “pode ser um fator de mudança que vai transformar o Oriente Médio em uma região de cooperação e prosperidade”.
Além disso, segundo o norueguês, Trump também teve um papel vital na mudança de dinâmica entre países rivais, como a Índia e o Paquistão por conta da Caxemira, nos diálogos e negociações entre a Coreia do Sul e do Norte e na tentativa de desnuclearização da Coreia do Norte.
Essa não é a primeira vez que o norueguês indica Trump para o prêmio. Em 2018, ele e outro parlamentar do país indicaram o presidente dos EUA, que não ganhou o Nobel.
Mesmo com as indicações, Tybring-Gjedde diz que “não é um grande fã de Trump”, e ressaltou que o comitê de avaliação do Nobel devia “olhar os fatos e julgá-lo pelos fatos, não pela forma que ele se comporta às vezes”.
Em 2009, o então presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, recebeu o Nobel da Paz pelos “esforços extraordinários para reforçar a diplomacia internacional e cooperação entre as pessoas”. Para Tybring-Gjedde, o ex-presidente “não fez nada”.
Diário da Paraíba com R7