De acordo com o dado divulgado nesta segunda-feira (14), pelo Banco Central, a atividade econômica brasileira registrou uma terceira alta mensal consecutiva no mês de julho, segundo o termómetro do IBC -Br (índice de Atividade Econômica), conhecido como a prévia do PIB (Produto Interno Bruto).
O IBC-Br tem o intuito de avaliar como vem ocorrendo o crescimento da economia do país, obtendo informações sobre o nível de atividade dos setores da indústria, comércio, serviços e agropecuária, como também o volume dos impostos.
A economia brasileira vem crescendo de forma gradual nos últimos meses, com um aumento de 2,15% em julho, em comparação ao mês de junho foi de 5,32% e já em maio 1,31%. Mesmo diante de um momento tão conturbado provocado pelo novo coranavírus, a economia vem caminhando para um aumento significativo e aos poucos vem se recuperando. Contudo, o acumulo do ano resulta em – 5,77%, o que significa dizer que apesar do retorno dos últimos meses, ainda tem um longo trabalho pela frente, que a crise causada pela Covid-19, afetando na oferta e demanda comercial.
A expectativa, era que a alta atividade de produção industrial em julho, vendas do comércio, e o setor de serviços medido pelo IBGE, fosse gerar um retorno positivo. Infelizmente, foi um alta muito tímida, ao contrário do mês anterior, e mais baixa do que a média, segundo os economistas, que previram em média um crescimento de 3%. Durante o início do endurecimento do isolamento social ocorrido em abril, o percentual do IBC-Br caiu para 9,73% e a recuperação em maio foi de 1,31%.
O BC ainda informa que o IBC – Br acumulou uma baixa de 8,23% nos meses de maio a julho de 2020, perante o mesmo período de 2019, sem ajustes sazonais.
Ainda vale ressaltar que infelizmente o resultado ainda é negativo, já que a prévia do PIB de janeiro a abril foi acumulado uma perda de 5,77%, fazendo com que as riquezas brasileiras fossem reduzidas em 10%, segundo indicadores.
Luana Santos com Diário da Paraíba
