Pelo que se tem lido e ouvido na imprensa da Paraíba, a mais nova vítima da destruição de reputação foi o apresentador de Rádio e TV, Bruno Pereira, ex-Sistema Correio de Comunicação. O Ministério Público havia pedido a prisão preventiva de Bruno na 4ª fase da Operação Recidiva, mas a Justiça negou. Nesta sexta-feira, segundo notícias de portais, rádios e TVs, “o Ministério Público considerou que Bruno não tinha conhecimento das fraudes e o inocentou”.
Acontece que, entre a notícia da Operação que pegaria Bruno Pereira e esta sobre o Ministério Público tê-lo inocentado, a reputação do jovem profissional, que vinha meteoricamente conquistando os mais nobre espaços na mídia, percorreu quilômetros no esgoto, em meio ao tribunal midiático e popular, que o condenou sem pena e dó.
No mesmo dia da Operação, graças à queda da sua reputação, Bruno Pereira foi posto de férias na empresa que trabalhava e, exatamente no dia de Natal, recebeu oficialmente a notícia que ele e todo mundo já esperava, a demissão sumária.
A pergunta que fica é a seguinte: Quem vai ressarcir Bruno Pereira de tamanha injustiça, da destruição da sua reputação e da lamentável perda do seu emprego, sem falar na instabilidade de uma carreira que se apresentava bastante promissora e que ficou profundamente comprometida?
Diário da Paraíba com Wellington Farias