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Reportagens revelam: traficante, falsária, miliciano e estuprador na família de Michelle Bolsonaro

Reportagens publicadas nesta sexta-feira (16) pelo site Metrópoles e pela revista Veja revelam detalhes sobre a família da primeira-dama Michelle Bolsonaro. Os trabalhos relatam o histórico de problemas com a Justiça da avó de Michelle, Maria Aparecida Firmo Ferreira, 78 anos, por exemplo.

A senhora que foi encontrada recentemente em leito improvisado de um hospital em Ceilândia, cidade satélite localizada a 30 quilômetros do centro de Brasília, cumpriu pena por tráfico de drogas nos anos de 1990. “No passado, Maria Aparecida esteve confinada na Colmeia – penitenciária feminina de Brasília – por tráfico de drogas. O caso ocorreu em 1997. Aos 57 anos, ela já tinha netos. Michelle, na época, estava com 15 anos. Maria Aparecida era dona de casa quando foi flagrada com entorpecentes. Sustentou que a droga não a pertencia. Segundo a versão que contou, um vizinho teria pedido para ela guardar alguns pertences”, relata o Metrópoles.

Já a Veja narra que o tráfico de drogas era rotina na vida de Maria Aparecida. “No auto de prisão, ao qual Veja teve acesso, os policiais contaram ter recebido uma denúncia anônima de tráfico numa região que fica a apenas três quilômetros do Palácio do Planalto. Ao chegarem ao local indicado, eles encontraram Aparecida. Dentro de uma sacola que ela carregava, além da ‘merla’, estavam dois relógios e dezesseis vales-transportes. Na delegacia, ela confessou o crime”, conta a reportagem.

No caso da mãe de Michelle, Maria das Graças Firmo Ferreira, os veículos mostram problemas com a polícia por causa da adulteração de documentos investigada pela então Delegacia de Falsificações e Defraudações do Distrito Federal. “No inquérito, (o delegado Durval) Barbosa relata que a Certidão de Nascimento 10.751 expedida em Planaltina de Goiás e apresentada por Maria das Graças continha dado inverídico. O documento informava que a mulher era nove anos mais nova do que sua idade biológica. Além disso, omitia o nome do pai dela, Ibraim Firmo Ferreira”, consta na reportagem do Metrópoles.

Na época, a mãe de Michelle Bolsonaro relatou que a adulteração foi uma tentativa de excluir o nome do pai de seus documentos, já que ele tinha abandonado a família. Mas a apuração revelou outras modificações, como no próprio nome de Maria das Graças, que registrou parte dos filhos sob a identidade de Mirele das Graças Firmo Ferreira.

As reportagens ainda trazem informações sobre o passado de tios de Michelle, como João Batista Firmo Ferreira, sargento aposentado da Polícia Militar de Brasília, um dos poucos familiares da primeira-dama convidados para a posse presidencial em janeiro.

“Em maio passado, no entanto, ele foi preso, sob a acusação de fazer parte de uma milícia que age no Sol Nascente, onde mora com a mãe, Maria Aparecida, a avó de Michelle. De acordo com o Ministério Público, João Batista e mais sete PMs participariam de um esquema ilegal de venda de lotes na favela. Um delator contou que os policiais atuavam como o braço armado da quadrilha, dando suporte ao negócio irregular através de ameaças e até eliminação de desafetos. O sargento está preso na Penitenciária da Papuda, em Brasília.”, afirma a Veja.

Outro tio da primeira-dama, irmão mais novo de sua mãe, Gilmar Firmo Ferreira, foi condenado em 2018 a 14 anos, 4 meses e 24 dias, em regime fechado, por estupro, e está foragido. De acordo com a reportagem do Metrópoles, o crime foi cometido a partir do ano 2000, contra uma criança na época de dez anos, sobrinha de sua esposa.

Diário da Paraíba com Congresso em Foco

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