Em 30 de outubro, dia do segundo turno, a PRF realizou blitze em diversas regiões do país e há a suspeita que as mesmas possam ter interferido na movimentação de eleitores. O foco principal das blitze seriam cidades do Nordeste, onde pesquisas apontavam vantagem para o candidatura do então opositor ao governo Bolsonaro, Lula (PT). À época, Vasques que estava no mais alto cargo do órgão, havia declarado voto no então presidente Bolsonaro.
Um dos conteúdos que denunciaram a possível ação orquestrada com objetivo de interferir na movimentação das eleições foi gravado no município de Cuité, Curimataú paraibano. Nele, o gestor Charles Camaraense aparece em trecho da BR-104 expondo a situação. Na época, as blitze foram suspensas após decisão do ministro Alexandre de Moraes.
À época, Vasques negou interferências. Em 2023, durante a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga os atos antidemocráticos do 8 de janeiro, o ex-chefão da PRF citou que o gestor paraibano havia “mentido descaradamente”. Em resposta, Charles afirmou que quem estava mentindo era Silvinei e o desafiou a mostrar um suposto processo citado por Vasques movido contra o paraibano.
G1