Após uma intensa votação mundial, diante da sua conduta durante o período de pandemia e as queimadas que ocorreram na Amazônia e no Pantanal, o presidente Jair Bolsonaro abre nesta terça-feira (22), a 75ª Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas).
Em seu discurso gravado semana passada, o presidente garante que o Brasil, teve um bom desempenho doméstico na crise sanitária durante esse período de pandemia do coronavírus, garantindo a segurança de alimentar mais de um bilhão de pessoas ao redor do mundo graças ao setor de agronegócio nacional, assim como a preservação dos biomas. Como forma de responder a críticas que o seu governo vem sofrendo durante sua gestão ambiental.
Essa será a primeira vez na história, que a Assembleia Geral da ONU acontecerá de forma virtual, com discursos pré-gravados que serão divulgados na internet junto a representantes de outras nações.
Assim como declarou em 2019 em Nova York, Bolsonaro deve repudiar a pressão internacional que declarou não pretender “apagar nacionalidades e soberanias em nome de um ‘interesse global’ abstrato; esta não é uma Organização de interesse global.”
O governo brasileiro adotou uma conduta contrária as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), sobre as medidas de isolamento social e do uso de máscara, assim como a administração do tratamento com o medicamento Hidroxicloroquina, mesmo sem nenhuma comprovação científica; o Brasil neste momento está enfrentando uma marca de mais de 4,5 milhões de infectados e 135 mil mortos por coronavírus. A forma como o país vem sendo conduzido diante de uma pandemia tem chamado bastante atenção, mesmo o presidente afirmando que está “tudo sob controle”, durante a sua gravação enviada para a Assembleia Geral da ONU.
No entanto, ao que tudo indica, Bolsonaro ainda deve argumentar sobre a paralização das atividades econômicas no Brasil e o auxílio emergencial de R$ 600,00 mensais que vem beneficiando cerca de 60 milhões de brasileiros chamado de “coronavoucher”, onde ajudou a economia brasileira a não entrar em recessão, em comparação a economia da Índia.
Luana Santos com Diário da Paraíba