Rodrigo Lima, que também é conhecido por sua participação como candidato a vereador em João Pessoa no ano de 2016, atuava na área de marketing digital. Ele tem cerca de 130 mil seguidores em sua conta no Instagram, onde ele compartilha conteúdo relacionado a posicionamentos políticos e apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro.
A prisão de Lima foi determinada em decorrência de suspeitas levantadas durante a nova fase da Operação Lesa Pátria, a qual busca investigar alegações de condutas prejudiciais à estabilidade institucional e à democracia. Entre as postagens recentes feitas pelo influenciador, destaca-se sua participação na divulgação de informações sobre manifestações programadas para o dia 7 de setembro, bem como críticas a políticos de orientação política divergente.
A decisão do STF em manter a prisão de Rodrigo Lima se deu após avaliação das evidências apresentadas pela Polícia Federal e pelos procuradores responsáveis pelo caso. Vale ressaltar que a manutenção da prisão não implica em juízo de culpa antecipado, mas sim na consideração de que as alegações apresentadas pelas autoridades constituem elementos suficientes para justificar a medida restritiva.
A atuação de influenciadores digitais no cenário político tem se tornado cada vez mais constantes, uma vez que as redes sociais se tornaram plataformas amplamente utilizadas para a disseminação de ideias, opiniões e também desinformação, com as as fake news. Nesse contexto, a questão das responsabilidades e dos limites das manifestações de tais influenciadores torna-se um ponto de discussão constante.
Rodrigo Lima, conhecido por suas postagens em apoio a Jair Bolsonaro e críticas a políticos de orientação política oposta, continuará sob custódia enquanto as investigações prosseguem. A defesa do influenciador ainda não se pronunciou publicamente sobre a decisão do STF.
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