A proibição de novos downloads do TikTok nos Estados Unidos, prevista para entrar em vigor no próximo domingo (27), pode ser adiada ou até mesmo suspensa, depois que a ByteDance, empresa por trás da plataforma de origem chinesa, recorreu à justiça.
Na quinta-feira (24), o juiz responsável pelo julgamento do caso emitiu ordem solicitando uma ação imediata por parte dos advogados da administração de Donald Trump. O magistrado deu duas opções ao governo americano, que deve decidir por uma delas até as 14h30 de sexta-feira (25).
Uma das alternativas oferecidas pelo juiz distrital Carl Nichols é que Trump apresente documentos defendendo a proibição de downloads e a disponibilização de atualizações do app no país. A outra é o adiamento desta ordem do Departamento de Comércio dos EUA, de proibir que novos usuários baixem o programa nas lojas do Android e iOS.
De acordo com a Bloomberg, Nichols quer ganhar tempo para julgar o caso. Ele argumenta que a proibição, mesmo temporária, causaria danos irreparáveis à plataforma, utilizada por mais de 100 milhões de americanos. O juiz estaria disposto até mesmo a suspender a proibição do governo, dependendo da resposta da Casa Branca, segundo o veículo.
Venda para a Oracle
Em meio à disputa judicial, o TikTok pode estar próximo de um acordo para repassar as operações do app de vídeos nos EUA para a Oracle. Conforme a CNN, a empresa americana deve adquirir uma participação de 12,5% no serviço. O negócio, cujos valores não foram revelados, pode envolver também o Walmart.
A venda do TikTok é a principal condição determinada por Trump para que a plataforma continue a funcionar no país sem restrições. Há alguns dias, ele se demonstrou favorável ao fechamento deste acordo em andamento.
Outra empresa que tinha interesse em adquirir o app era a Microsoft, mas a oferta acabou rejeitada pela empresa asiática.
Diário da Paraíba com TecMundo