Mohamed Adel, de 21 anos, matou Naira Ashraf depois que ela o recusou o seu pedido de casamento, nos arredores da universidade onde eles estudavam.
O desembargador disse que o crime, que chocou a nação, justifica não só a pena de morte, mas também a transmissão ao vivo – algo que não é feito no país desde 1998.
O egípcio foi condenado à morte em 6 de julho. O ataque a Naira, que era cristã, foi registrado por câmera de segurança da Universidade de Mansoura, de acordo com o “Daily Star”.
Nas imagens, Mohamed foi visto dando um soco na cabeça de Naira enquanto ela descia de um ônibus. Após ela cair, o agressor deu vários golpes com faca no pescoço da vítima.
Monhamed foi dominado por transeuntes, enquanto Ashraf morreu no local.
O Parlamento egípcio recebeu um pedido do tribunal para que a execução seja transmitida em TV pública ao vivo para todo o país. Acredita-se que, ao fazê-lo, o tribunal espera impedir que assassinatos semelhantes ocorram.
“A transmissão, mesmo que apenas parte do início do processo, poderia atingir o objetivo de dissuasão, que não foi alcançado com a transmissão da sentença propriamente dita”, disse em nota o tribunal de Mansoura.
A pena de morte está em vigor em 55 países.
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