Equipe policial do Grupo de Patrulhamento Tático (GPT) da PRF realizava fiscalização na BR 230, km 154, no município de Campina Grande, agreste paraibano, quando visualizaram e deram ordem de parada ao condutor de um Fiat Strada com seis ocupantes. O motorista deu indícios que pararia, mas logo em seguida empreendeu fuga. Prontamente os policiais iniciaram um acompanhamento tático por alguns quilômetros.
Durante a fuga, o condutor circulou nas ruas do centro de Campina Grande em alta velocidade, percorrendo vias na contramão, fazendo manobras de zigue-zague. Ele chegou inclusive a colidir na lateral de outro veículo. A evasão só encerrou próximo ao Hospital Universitário, quando o motorista abandonou o veículo e fugiu a pé. Agentes da PRF solicitaram apoio da Polícia Militar e Guarda Civil para localizá-lo, não obtendo êxito.
Ao realizar a abordagem, no interior do veículo estavam uma mulher de 35 anos, acompanhada de seus filhos de 12, cinco e dois anos. Além de uma adolescente sem grau de parentesco com ela. Na oportunidade, a passageira, informou haver pago o valor de R$120,00(cento e vinte reais) para o condutor trazê-la com seus filhos da praia, em João Pessoa, para Campina Grande, mas que não o conhecia. Ela relatou que a adolescente que estava no banco da frente o conhece, pois o chamava por um apelido. Informação confirmada por ela que disse ser seu namorado.
Dando prosseguimento aos procedimentos fiscalizatórios foi realizada uma inspeção no veículo, constatando que ele estava com a placa clonada. Através dos elementos identificadores originais foi possível verificar que o carro tinha um registro de furto em novembro de 2022 no município de Remígio-PB. O motorista foi posteriormente identificado, constatado por pesquisa nos sistemas de segurança que ele não possuía Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
Diligências estão sendo feitas para localizar o paradeiro do condutor. Ele poderá responder criminalmente por receptação, dirigir sem CNH, desobediência e corrupção de menores.