Vereadores evitam terrorismo em torno de má interpretação de decreto sobre funcionamento de templos e igrejas

Os vereadores Helton Renê e Durval Ferreira reagiram ao que classificaram de tentativa de criação de um palanque político em torno do decreto do Governo do Estado sobre a proibição do funcionamento de igrejas e templos no período da pandemia, de maneira presencial, mas que, em nenhum dispositivo estendia tal proibição a realização de ‘lives’, como polemizaram alguns políticos em João Pessoa.

Helton explicou que tão logo a celeuma foi instalada, ele entrou em contato com o secretário de Comunicação do Governo da Paraíba, Nonato Bandeira, que reiterou a negativa sobre proibição de realização on line dos eventos religiosos e, ainda por cima, enviou, antes mesmo que fosse publicado, o texto oficial que jogava por terra qualquer tipo de má interpretação sobre o tema.

“Desde a edição do novo decreto que se falava na especificidade das igrejas, dos cultos presenciais, as missas, que continuavam proibidos, ou seja, não alterou nada. o Estado continuou proibindo, e o que houve foi que algumas pessoas mal intencionadas quiseram utilizar isso de palanque eleitoral e a gente como manda o figurino cristão, fizemos com muita delicadeza, destreza e discrição junto com o poder público estadual a busca da informação verdadeira. Entramos em contato com Nonato Bandeira, que entendeu a situação. Mas é bom que se esclareça que do ponto de vista do direito, próprio governador já havia falado que os cultos nas modalidades on line continuavam da mesma forma, sem alteração”, salientou.

Helton lamentou o fato de alguns agentes políticos, em um momento de pandemia como esse, em que os ânimos estão exaltados e que a rotina de toda a comunidade teve que ser modificada, ainda haja políticos mal intencionados.

“Algumas pessoas querendo se utilizar de palanque político estavam ameaçando, tocando terror nas comunidades cristãs – evangélicas, que já estão passando por uma dificuldade gigante pela não realização dos cultos presenciais e isso seria o estopim para criar uma crise dentro do setor. Nós agimos rápido e foi dado inclusive a informação de primazia antes mesmo da publicação, acatando o que a gente tinha dito, ou seja, a gente tentou solucionar o problema do ponto de vista político, porque do povo de vista do direito, não havia qualquer tipo de prejuízo”, emendou.

Os vereadores deixaram claro, no entanto, que também defendem a abertura gradual dos templos e igrejas, com as devidas obediências às medidas restritivas, tal como distanciamento e uso de máscaras para evitar a propagação da doença.“Nosso maior missão é fazer esse processo de convencimento sem qualquer tipo de terrorismo”, destacou.

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