A ressonância magnética é o principal exame para detectar o câncer e ela deve ser realizada sempre que um sinal de alerta neurológico aparecer. Os sintomas dependem da localização do tumor e podem variar bastante, mas Silva Brandão enfatiza os mais recorrentes:
“Dor de cabeça, em geral de início recente e com crescimento contínuo da intensidade e frequência, além de alterações visuais, de comportamento, fala, memória, perda de força muscular em determinados membros, paralisia facial, perda de peso e falta de apetite”, cita.
O médico afirma que a maioria dos tumores cerebrais não são passíveis de prevenção, mas que evitar os fatores de risco mencionados acima já é um caminho. Pacientes com síndromes genéticas com alto risco de neoplasias devem ser os mais atentos com acompanhamento periódico por especialistas.
Weltman ressalta que o tratamento desse tipo de câncer é tido como multidisciplinar com a atuação de especialistas de diversas áreas atuando em conjunto: “Uma vez estabelecido o diagnóstico do tipo de tumor e de sua extensão, além das condições clínicas gerais e a performance neurológica, inicia-se o tratamento específico onde participam o neurocirurgião, o neuro-oncologista e rádio-oncologista com suas contribuições dentro de protocolos de conduta já estabelecidos ou protocolos de pesquisa”.
São o esperados 704 mil casos novos de câncer no Brasil para cada ano do triênio 2023-2025, com destaque para as regiões Sul e Sudeste, que concentram cerca de 70% da incidência. As informações são da publicação Estimativa 2023 – Incidência de Câncer no Brasil, lançada nesta quarta-feira, 23, na sede do INCA, no Rio de Janeiro,