Acusado de matar modelo paraibana Lorrayne Damares da Silva vai a júri popular
O acusado de feminicídio contra a modelo paraibana Lorrayne Damares da Silva, de 19 anos, morta por estrangulamento, vai a júri popular no dia 27 de fevereiro de 2023, a partir das 8h30, no Fórum Cabedelo. O crime aconteceu em dezembro de 2020, em Lucena, no Litoral Norte da Paraíba.
O ex-namorado da vítima, Kennedy Ramon Alves Linhares, 32 anos, apontado pela Polícia Civil da Paraíba como o principal suspeito do crime, não aceitava o fim do relacionamento e cometeu o feminicídio contra a modelo paraibana.
Em depoimento, ele informou a Polícia Civil que estrangulou a jovem para “contê-la” e “acabou perdendo a noção da força” durante uma briga. Depois, Kennedy levou o corpo da modelo e jogou embaixo de uma ponte da BR-230, nas proximidades da região conhecida como Café do Vento, no município de Sobrado.
Após ser localizado e preso, em dezembro de 2020, o homem confessou o crime e disse que já havia ameaçado a jovem modelo anteriormente.
Relembre o caso
A modelo Lorrayne Damares da Silva, de 19 anos, desapareceu em dezembro de 2020. Ela tinha ido com o ex-namorado para uma casa de veraneio no município de Lucena, região metropolitana de João Pessoa, e essa teria sido a última vez que ela foi vista com vida, segundo as investigações da Polícia Civil da Paraíba.
O corpo da vítima foi localizado embaixo de uma ponte da BR-230 e foi encontrado um dia depois da prisão temporária do ex-namorado, Kennedy Ramon Alves Linhares, 32 anos, apontado pela Polícia Civil da Paraíba como o principal suspeito do crime.
Após cometer o crime Kennedy fugiu e foi preso na cidade de Eunápolis, em uma ação conjunta da PRF, da Polícia Civil da Paraíba e da Polícia Militar da Bahia. Ele confessou que matou a modelo ao ser preso indicou o local onde deixou o corpo, após matá-la.
De acordo com as investigações, o homem era extremamente violento, possessivo e já responde a processos anteriores por prática de violência doméstica, porte de armas de fogo e associação para tráfico de drogas. Ele foi indiciado por crimes de feminicídio, roubo e ocultação de cadáver, com várias qualificadoras agravantes, como motivo torpe, sem dar chance de defesa à vítima e fazer emboscada.