Alckmin diz que saída de Mantega da transição foi ‘injusta’
O vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), disse considerar “injusta” a saída do ex-ministro da Fazenda Guido Mantega do grupo de transição do governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
“Eu liguei para agradecer ao ministro Guido Mantega. Eu acho uma coisa injusta, porque ele seria um colaborador voluntário, não ia ganhar nada, trabalho voluntário, não seria nomeado para nenhum cargo. Mas ele se antecipou e pediu para ser excluído. Mas a rigor é uma coisa injusta. Não está sendo nomeado para cargo nenhum”, disse Alckmin, de acordo com o jornal O Globo. Mantega iria atuar na equipe que trata de temas ligados ao orçamento e planejamento.
Ainda conforme a reportagem, Mantega agradeceu o convite por meio de carta e disse que sua saída do grupo de transição foi motivada por “adversários interessados em tumultuar a transição e criar dificuldades para o novo governo”.
“Mantega está inabilitado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) a exercer cargo em comissão ou função de confiança na administração pública federal por punição envolvendo o caso das pedaladas fiscais. Por isso, ele não seria nomeado para nenhum cargo e iria trabalhar na transição de forma voluntária”, ressalta a reportagem.
Diário da Paraíba com 247