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Após ser considerado ‘persona non grata’ por Israel, Lula se reúne com Amorim e ministros do governo

Após ser considerado 'persona non grata' por Israel, Lula se reúne com Amorim e ministros do governo

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reúne na manhã desta segunda-feira (19) com diversos membros do governo, entre eles Alexandre Padilha (Relações Institucionais), Paulo Pimenta (Secretaria de Comunicação Social), Jorge Messias (Advocacia-Geral da União) e Celso Amorim (Assessor Especial). O encontro ocorre após o petista ser declarado por Israel como ‘persona non grata’ pelas declarações em que comparou as ações de defesa israelense no conflito contra o grupo terrorista Hamas ao nazismo.

A reunião envolve também a presença de Marco Aurélio Santana Ribeiro (chefe de gabinete) e de Fernando Igreja (cerimonial). O encontro é realizado no Palácio da Alvorada, residência oficial do presidente, que desembarcou em Brasília no último domingo (18) após a viagem ao continente africano. Na Etiópia, Lula deu declarações polêmicas depois da participação na 37ª Cúpula de Chefes de Estado e Governo da União Africana, em Adis Abeba.

“O que está acontecendo na Faixa de Gaza, com o povo palestino, não existiu em nenhum outro momento histórico. Aliás, existiu. Quando Hitler decidiu matar os judeus”, afirmou o petista. Após o episódio, o ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, informou nesta segunda-feira (19) que o presidente é considerado ‘persona non grata’ no país até que haja uma retratação sobre as declarações feitas pelo chefe brasileiro.

“Não perdoaremos e não esqueceremos — em meu nome e em nome dos cidadãos de Israel. Informei ao presidente Lula que ele é uma personalidade indesejável em Israel até que ele peça desculpas e se retrate de suas palavras”, disse o ministro israelense em uma postagem nesta segunda-feira (19) nas redes sociais.

“A comparação do presidente brasileiro Lula entre a guerra justa de Israel contra o Hamas e as ações de Hitler e dos nazistas, que exterminaram 6 milhões de judeus, é um grave ataque antissemita que profana a memória daqueles que morreram no Holocausto”, concluiu Katz.

R7