araibano é morto pela polícia após assassinar esposa no Paraná
Um paraibano natural da cidade de Sousa, no Sertão do Estado, foi morto por policiais penais do Paraná, nesta quinta-feira (25), logo após matar a própria esposa. Maria de Fátima da Silva, de 37 anos, também paraibana, estava morando juntamente com o companheiro, o vigilante José Honório da Silva, de 39 anos, há cerca de dois meses em Londrina, no Norte do Paraná. Antes de se mudarem para o Sul do país, eles eram moradores do Sítio São Paulo, em Sousa.
Segundo a polícia, Após cometer o crime, o suspeito empreendeu fuga em direção à Penitenciária Estadual de Londrina (PEL). Imagens divulgadas pelas autoridades policiais mostram o momento em que o homem chega em frente à penitenciária e ameaça os agentes. Poucos instantes depois, o suspeito é alvejado por disparos e cai ao chão próximo ao portão da unidade 1.
Segundo o tenente Bernardi, após assassinar sua esposa, o homem avançou em direção aos agentes penitenciários, que estavam realizando um evento, ferindo-se com a faca. Os policiais reagiram e dispararam tiros nas pernas do suspeito.
“Ele estava se ferindo, com a faca no próprio pescoço, se machucando e avançando em direção aos policiais. Ele [suspeito] caiu no chão, não resistiu e faleceu”, afirmou o tenente.
De acordo com o relato do tenente, vizinhos ouviram o casal discutindo momentos antes do ocorrido. A polícia foi acionada.
Ao chegarem no local, os agentes encontraram a mulher caída no chão, com graves ferimentos. Os serviços de emergência foram acionados, mas a vítima não resistiu aos ferimentos e faleceu no local. Os agentes foram informados de que o suspeito havia fugido em direção à penitenciária logo após o crime.
De acordo com a delegada Livia Pini, José Honório tinha passagem por embriaguez ao volante. No imóvel onde o casal morava foram encontrado documentos que sinalizam um pedido de divórcio. A delegada não descarta que a não aceitação da separação tenha motivado o crime.
Dois inquéritos devem ser abertos, um na delegacia da mulher, para apurar o crime de feminicídio, outro para investigar as circunstâncias da morte do homem em frente à penitenciária.
O casal tinha um filho de 14 anos que não morava com eles. Detalhes sobre velório não foram informados pela família, mas o casal deve ser sepultado na Paraíba.
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