Cabo Gilberto volta a questionar o sistema eleitoral brasileiro e a criticar o ministro Alexandre de Moraes: “tem um problema psicológico grave”

O deputado federal paraibano Cabo Gilberto (PL) voltou a questionar o sistema eleitoral brasileiro e o resultado das últimas eleições, em 2022. Em entrevista concedida ao programa Ô Paraíba Boa, da Rádio 100.5 FM, na última sexta-feira (28), o parlamentar levantou várias questões sobre a atuação do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes – também ministro membro do Supremo Tribunal Federal (STF) -, na condução do processo que elegeu Luiz Inácio Lula da Silva (PT) presidente da República.

“Eu não tenho como dizer que houve fraude nas urnas diretamente, pois não tenho como provar, mas também não posso dizer que não houve, porque o sistema é totalmente fechado. ‘Ah, foi transparente’. Não foi transparente! O sistema brasileiro não é transparente. Nem aqui e nem em lugar algum! [sic]”, disse o deputado.

O deputado também não titubeou ao responder questionamento do apresentador Fabiano Gomes sobre o resultado das urnas no último processo eleitoral. “Eu duvido, é um direito meu, está no artigo 5º da Constituição [Federal, de 1988]. Eu duvido do processo eleitoral. Eu nem falo tanto da questão das urnas, falo da atuação da Suprema Corte, que escolheu um candidato, que descondenou Lula, que foi condenado em todas as instâncias. Ele não podia ter sido candidato”, afirmou.

O culpado, segundo o deputado, seria o ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE. “E o ministro Alexandre de Moraes, que eu faço críticas contundentes, agora, respeitosas, o ministro tem um problema psicológico grave. A caneta rasga a Constituição. Ele não respeita a Constituição Federal [sic]”, disse.

“Nada é respeitado, nem o devido processo legal (…). Então o ministro Alexandre de Moraes agiu de forma clara para ajudar Lula, é só observar as decisões dele, que foram contra o presidente Bolsonaro”, complementou.

AUDITAGEM

Na mesma entrevista, Cabo Gilberto questionou a segurança do processo eleitoral, mesmo após ele ter sido o terceiro deputado federal mais votado nas últimas eleições na Paraíba.

“Eu não confio, eu tenho dúvida em relação ao processo eleitoral, eu gostaria que ele fosse mais transparente, para que as pessoas tivessem como auditar as urnas, para ter questionamentos, que não existe”, disse.

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