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Caso Patrícia: Perícia trabalha com hipótese que jovem tenha sido morta por asfixia

A Polícia Civil da Paraíba deu mais um passo nas investigações sobre o desaparecimento da jovem Patrícia Roberta, de 22 anos. O corpo dela foi encontrado na tarde desta terça-feira (27)  em avançado estado de decomposição em uma mata próxima a um condomínio em João Pessoa enrolado em um saco plástico com fitas adesivas.

Patrícia, segundo informações, era da cidade de Caruaru, em Pernambuco, e teria viajado para a João Pessoa, onde se encontraria com um amigo, principal suspeito do crime.

No apartamento do suspeito, a perícia encontrou “muita coisa que chama a atenção e quem tem interesse criminalístico, afirmou a perita Amanda Melo. “Tem muitos itens que são perturbadores”, pontuou ela, que detalhou objetos encontrados.

No local foram encontradas fronhas com sangue, que estavam dentro de uma máquina de lavar roupas. Além de “dois livros de magia negra, um local semelhante a um altar com escritas e desenhos que são perturbadores psicologicamente” e um sapato sujo de sangue. Também foi encontrada “uma lista com nome de mulheres, entre eles o nome da Patrícia”.

Pertences da vítima

Após buscas, também foram encontrados pertences da vítima em um tambor de lixo nas proximidades do apartamento do amigo da vítima. A perícia encontrou roupas, óculos e até um travesseiro de viagem usado por Patrícia.

Família diz que vítima e suspeito se conheciam desde a infância

Dona Vera, mãe de Patrícia, contou em entrevista que a filha e o suspeito de conheciam desde a infância.

“Ela conhecia ele há mais de 10 anos, desde o colégio. Eles estudaram juntos em Caruaru e depois ele veio morar aqui. Perderam o contato e voltaram a se falar pelas redes sociais. Ela contou que ele a convidou para passar um final de semana aqui (em João Pessoa)”, explicou.

A parente da vítima revelou que em seu último contato com a filha, ela revelou que o suspeito já tinha comprado a passagem para que ela retornasse à casa dos pais, em Caruaru.

“Tem ‘print’ que ele diz que já colocou ela no ônibus. Depois diz que já chamou um Uber para levar ela, depois diz que uma colega chamou. Então, ele não diz coisa com coisa, em contradição”, falou.

Eles não tinham um relacionamento, segundo a família. “Eram amigos”, disse dona Vera.

Investigações

O caso continua sendo investigado pela Polícia Civil da Paraíba. O suspeito do crime está foragido e sendo procurado pela polícia.

No corpo encontrado não foram identificadas lesões por arma branca ou arma de fogo. Por já está em estágio de decomposição, a perícia informou que não se pode afirmar se houve luta corporal. A hipótese inicial é de que ela tenha sido morta por asfixia, por sufocação direta ou por estrangulamento.

Diário da Paraíba com Portal T5