Cigana de 14 anos é morta com tiro no queixo; pai da vítima oferece R$ 300 mil por paradeiro do genro, suspeito do crime

Uma adolescente de 14 anos foi morta com um tiro no queixo, na noite da última quinta-feira, 6, na cidade de Guaratinga, extremo sul da Bahia, a mais de 700 km de Salvador.

Hyara Flor Santos Alves, que é integrante de uma comunidade cigana, chegou a ser socorrida para um hospital, mas não resistiu e morreu na unidade, informou o jornal A Tarde.

A Polícia Civil investiga o caso como feminicídio. Hyara tinha se casado com o marido há cerca de dois meses. O suspeito teria fugido do local do crime junto com o pai e mais um cigano.

Uma pistola calibre 380, com dois carregadores e munições foram apreendidos no local do crime e encaminhados à perícia, de acordo com informações da Polícia Militar Civil.

Recompensa

Segundo ainda informações do jornal baiano, o pai de Hyara Flor passou a oferecer R$ 300 mil por informações sobre o paradeiro do suspeito que assassinou a filha.

O pai da cigana, de 14 anos, que morreu após ter sido baleada com um tiro no queixo, em Guaratinga, no sul da Bahia, já havia anunciado aos familiares do genro, também de 14 anos, suspeito do feminicídio, que queria que o pai o entregasse para que ele fosse morto assim como a sua filha. Agora, o homem oferece, por meio de áudios compartilhados em aplicativos de troca de mensagens, R$ 300 mil em anéis e cordões de ouro para que o rapaz seja localizado.

O suspeito e o pai fugiram logo após a morte de Hyara Flor dos Santos Alves em direção a uma estrada que dá acesso à cidade de Itamaraju e ao estado de Minas Gerais. Policias da Bahia e de Minas fazem buscas para localizá-los. O adolescente, também de origem cigana, estava casado com a vítima havia dois meses.

Hyara deu entrada em um hospital de Guaratinga na quinta-feira (6) com um ferimento provocado por um disparo de arma de fogo. Ela foi atendida, mas não resistiu. Aos profissionais de saúde foi informado inicialmente que a cigana foi vítima de um disparo acidental enquanto limpava um revólver.

A morte da cigana deixa a Guarantiga sob tensão. Um tiroteio foi registrado na cidade de pouco mais de 19 mil habitantes nesta última sexta-feira (7). A Polícia Militar diz que após o crime o policiamento foi reforçado na região.

BNews