Cinegrafista é morto em bar após jogo no Maracanã

A violência no futebol brasileiro é um problema que afeta não só os torcedores, mas também os profissionais que trabalham na cobertura dos jogos.

Um exemplo trágico disso foi a morte do cinegrafista Thiago Motta, que foi baleado na saída de um jogo no Maracanã, na zona norte do Rio de Janeiro. Thiago era um profissional respeitado e querido por muitos atores e atrizes que trabalharam com ele em diversas produções da Globo e também do Prime Video.

Ele era fã do Fluminense e estava assistindo ao clássico contra o Flamengo em um bar quando foi atingido por tiros.

Atores como Lúcio Mauro Filho, que contracenou com Thiago em A Grande Família (2001-2014), se juntaram para pedir justiça por seu assassinato e para repudiar a violência no futebol. Em seu perfil oficial no Instagram, Lúcio Mauro Filho compartilhou uma foto do cinegrafista e escreveu um texto emocionado sobre sua amizade e sua trajetória profissional. Ele contou que deixou de frequentar o estádio por causa da violência e que se sentiu estraçalhado com a notícia da morte de Thiago.

Outros atores também se manifestaram nos comentários da publicação de Lúcio Mauro Filho. Eles elogiaram o trabalho de Thiago e o homenagearam com palavras de carinho e solidariedade. Eles também cobraram das autoridades uma investigação rigorosa sobre o caso e uma punição para os responsáveis pelo crime.

A morte de Thiago Motta é mais uma prova de que o futebol brasileiro precisa urgentemente de medidas para combater a violência e garantir a segurança de todos os envolvidos. Não é possível que um esporte que deveria ser motivo de alegria e diversão se torne uma fonte de dor e luto. Que a memória de Thiago Motta sirva de inspiração para que possamos construir um futebol mais pacífico e respeitoso.

Entenda o caso

Thiago Motta foi baleado durante uma discussão após a partida entre Flamengo e Fluminense, no sábado (1º). O suspeito teria atirado oito vezes na direção da vítima. De acordo com o Jornal Extra, ele foi preso ainda no local. O caso é investigado pela DHC (Delegacia de Homicídios da Capital)

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