CRM-PB promete respostas e punição em caso de mulher que morreu no Cândida Vargas

O Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB) está empenhado em apresentar respostas o mais rápido possível sobre o caso de Kellyane Neri do Nascimento, que morreu de parada cardiorrespiratóriana manhã desta quinta-feira (26) no Instituto Cândida Vargas (ICV).

“Uma pessoa morreu, uma mãe, crianças ficaram órfãs, e a sociedade clama por respostas. O CRM trará essas respostas”, disse o corregedor do CRM-PB, Flávio Fabres. ele contou que segue atento ao caso, embora o CRM esteja em recesso forense.

Ainda que a Secretaria Municipal de Saúde tenha informado que enviaria ainda nesta quinta-feira a documentação da paciente para o CRM, ao conversar com o Click PB, o corregedor afirmou que ainda não tinha recebido nada. Ele destacou, porém, que se a secretaria não enviar voluntariamente os documentos, será acionada para fazê-lo.

De acordo com Flávio Fabres, desde que Kellyane foi internada no ICV, no último dia 16, o CRM-PB abriu sindicância para apurar o caso. De acordo com a família da paciente, que tinha 28 anos, material cirúrgico foi esquecido na barriga dela durante um parto cesáreo, realizado no ICV no dia 11 de setembro.

A sindicância do CRM-PB tem o prazo de 180 dias para ser finalizada, podendo ser prorrogada por igual período caso haja necessidade. Flávio Fabres afirmou que espera conclui-la o quanto antes, respeitando os prazos legais.

Da sindicância pode resultar um processo ético-profissional. Se for comprovado que houve negligência no caso, o médico responsável pode receber desde uma punição sigilosa até a cassação do registro profissional.

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