EUA acusam chineses de hackear dados sobre vacina contra covid

O governo dos Estados Unidos apresentou nesta terça-feira (21) acusações contra dois hackers chineses por tentativa de roubo de dados sobre possíveis vacinas para o coronavírus.

Os hackers, identificados como Li Xiaoyu, de 34 anos, e Dong Jiazhi, de 33 anos, ambos residentes na China, foram acusados de 11 crimes em um tribunal do estado de Washington.

Ambos atacaram 13 empresas localizadas nos Estados Unidos e 12 no exterior, todas envolvidas em estudos sobre possíveis vacinas, detalhou em entrevista coletiva um dos procuradores da investigação, William D. Hyslop.

Empresas do mundo todo na mira

O texto da acusação, ao qual a Agência Efe teve acesso, não detalha os nomes das empresas e se limita a fazer descrições genéricas. As empresas atacadas estão localizadas em ao menos 11 países: EUA, Austrália, Bélgica, Alemanha, Japão, Lituânia, Holanda, Coreia do Sul, Espanha, Suécia e Reino Unido.

No caso dos EUA, os hackers chineses atacaram, entre outras, uma empresa localizada em Massachussets, cujo nome não é mencionado, mas que pode ser a Moderna, a primeira a testar a vacina em humanos.

No dia 13 de maio, o FBI e outra agência de inteligência dos EUA informaram que hackers chineses tinham atacado centros de pesquisa americanos para roubar informações sobre vacinas e tratamentos para a Covid-19.

Na semana passada, Reino Unido, EUA e Canadá afirmaram que hackers vinculados à agência russa tentaram roubar informações sobre vacinas, o que foi negado pelo Kremlin.

 

Diário da Paraíba com R7