Ex-consultor detalha situações de clientes e funcionários da BraisCompany: salários atrasados, decepção e “sumiço” do casal Ais

Um ex-consultor da Braiscompany detalhou algumas das situações que tem sido vividas por funcionários e clientes da empresa de bitcoin da Rainha da Borborema. Em conteúdo publicado em rede social, Clélio Cabral desabafou que os colaboradores da empresa estão há ao menos três meses sem receber gratificações e que não há qualquer tipo de retorno por parte do ‘alto escalão da empresa’.

“O cliente sem nenhum tipo de esclarecimento e sem perspectivas de reaver seus valores e o colaborador já há 3 meses sem receber as remunerações devidas. Repudio veemente tais comportamentos que a BraisCompany representantes legais estão tendo para com as pessoas que investiram e confiaram em suas promessas”, diz em trecho do conteúdo publico no último sábado (04).

Segundo apurou a reportagem, Clélio chegou a investir toda a remuneração do primeiro ano de contrato como cliente, após tornar-se colaborador. Além disso, também vendeu a própria casa.

“O sentimento que eu tenho hoje é de abandono. A relação de confiança ela foi quebrada a partir do momento que eu tenho princípios e valores que eu não abro mão. E essa omissão e essa negligência por parte dos representantes legais da BraisCompany, deixando todos os colaboradores e clientes sem nenhum tipo de esclarecimento, quebra esses meus princípios”, desabafou ao longo de um das publicações no Instagram.

No último fim de semana, Cabral foi questionado sobre a retirada de imagens com Antônio Neto do perfil. De acordo com ele, em nota enviada ao UOL, “as fotos e divulgações  foram removidas por orientações jurídicas, segurança e por eu não fazer mais parte do quadro de funcionários da Braiscompany”. 

“Não temos mais informações de diretoria de corporativo, nem cliente e nem colaborador BraisCompany […] o sentimento é unânime, sentimento de abandono e de descaso por parte da BraisCompany”, pontuou.

Mesmo com os problemas, no vídeo publicado na rede social ele diz torcer para que o jurídico da empresa “consiga comprovar lastros, operações, fundos” e que a empresa “volte mais forte do que nunca”. No entanto, ele não se vê mais participando do projeto. ” Tenho princípios e valores que nesse momento, na condução dessa crise, foram totalmente quebrados por parte da empresa. Então fica um desabafo, meu também como colaborador que acreditou 1000% na empresa, como cliente que acreditou 1000% na empresa, como uma pessoa que tem tudo que conquistou ali dentro da empresa, e mostrando mais uma vez aqui minha indignação com o silêncio da empresa”, finalizou. Veja conteúdo:

Diário da Paraíba com ClickPB