Funcionários de Diego do Kipreço, pré-candidato a prefeito de Bayeux, são flagrados jogando lixo na rua para sabotar a gestão de Kita

O jogo sujo literalmente já começou na sofrida Bayeux. E não poderia ser diferente, pois a cidade conta com a classe política mais vil de toda a grande João Pessoa.

O blog do jornalista Dércio Alcântara revelou neste sábado, 04, que funcionários do supermercado Kipreço, de propriedade da família de Diego, estão jogando lixo nas ruas da cidade para sabotar a gestão do prefeito interino Jefferson Kita.

O fardamento dos funcionários e a marca do supermercado nas sacolas de lixo não deixam dúvidas sobre a autoria do delito que está tipificado no art. 54 da lei de crimes ambientais:

Art. 54. Causar poluição de qualquer natureza em níveis tais que resultem ou possam resultar em danos à saúde humana, ou que provoquem a mortandade de animais ou a destruição significativa da flora:

Pena – reclusão, de um a quatro anos, e multa.

Diego do Kipreço é filho de Edson da Costa Silva, ex-prefeito ficha-suja de Lagoa de Dentro. Na relação de gestores públicos que tiveram suas contas julgadas irregulares pelo Tribunal de Contas da União, o nome de Edson do Ki Preço aparece 2 vezes em 2 condenações diferentes.

Ele foi condenado por contas irregulares quando era prefeito de Lagoa de Dentro por convênio com a Funasa que foi julgado irregular. Ele chegou a recorrer da decisão mas o TCU negou e o processo está em trânsito em julgado, ou seja ele perdeu todos os recursos e o processo foi encerrado condenando o ex-prefeito por 8 anos com base na lei da ficha limpa.

Em um dos processos Edson foi condenado em 2013 e só está livre para ser candidato em 2021. Em outro processo que transitou em julgado ele foi condenado em 2016 e só está livre em 2024. Ele foi inabilitado para exercer funções públicas e não pode ser nem secretário, nem coordenador, nem diretor de nenhum órgão público, muito menos candidato.

Em um processo ele é um dos interessados e por isso também foi responsabilizado. Em outro processo ele configura como responsável direto. O processo trata de obras do sistema de esgotamento sanitário do município.

Em uma das manifestações do relatório da tomada de conta especial o relator cita: “Há alguma prova da participação do ex-prefeito José Edson da Costa Silva no esquema fraudulento detectado em licitações de municípios do Estado da Paraíba”.

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