Galerista que se diz da alta sociedade pernambucana rouba sócio e diz que ele é do Piauí

Ainda há quem acredite que vivemos no tempo dos engenhos: mais um membro de família tradicional pernambucana se envolve em agressões, dessa vez raciais. O que era para ser a realização de um sonho, a abertura de uma galeria de arte por um jovem interessado em fomentar a cultura na cidade do Recife, tornou-se motivo de pesadelo quando seu ex-sócio, Ricardo Bandeira de Melo, membro de uma tradicional família pernambucana, e, igualmente conhecido por freqüentemente estar envolvido em episódios de arruaça, deixou de cumprir o acordo financeiro firmado entre ambas as partes.

Para tal objetivo, Ricardo passou a fazer uso de ameaças, difamações e ataques de injúria racial, na tentativa de humilhar e amedrontar seu antigo sócio, e, ao que parece, tais artifícios foram uma maneira de dissuadir a vítima para que esse não procurasse seus direitos por meio da vias legais, isto é, a Justiça. De forma que Ricardo tenta sair impune e obter êxito quanto à devolução do capital investido pela vítima, bem como pelo trabalho por ele realizado e ganhos quanto ao pagamento devido com relação ao que foi vendido enquanto a vítima era membro da galeria de arte.

Ricardo Bandeira de Melo já foi preso por agredir a própria mãe, e expulso do country club por suposto assédio a uma jovem durante festa de ano novo desse seleto clube (onde não pode mais entrar desde então). Atualmente vem, por persistentes de seis meses, comentando falas de teor racistas e xenófobas, ao mesmo tempo em que aparenta intimidar antigo sócio ao chamá-lo de “zé ninguém” e enfatizar que esse não teria sobre-nome – como se ainda estivéssemos na época das capitanias hereditárias – a fim de descredibilizar qualquer tentativa seu ex-sócio pleitear seus direitos.

Para se ter uma breve ideia da difícil situação em que a vítima se encontra segue abaixo, alguns poucos exemplos, dentre as inúmeras ofensas cometidas, por Ricardo.

Confira:

O rapaz que se diz da “fina flor da sociedade pernambucana” pelo visto não será parado nem tão cedo, pois realmente acha que ainda vive no período da escravidão.

Ricardo Bandeira de Melo é acusado de descumprir acordo

O rol de acusações que pesam sobre ele é imensa, indo de maus-tratos aos animais, venda de obras de arte falsificadas, Maria da Penha, gato de energia, e agora a perseguição brutal contra seu ex-sócio, além de não honrar com o que deve financeiramente. Para sair incólume a tudo isso, Ricardo iniciou uma verdadeira cruzada difamatória contra seu ex-parceiro de negócios de modo que sua reputação ficou extremamente abalada dentro do mercado da arte.

O irônico em toda essa situação é que Ricardo freqüentemente se associa a grupos beneficentes para realizar leilões em favor dos mais carentes, enquanto faz isso, propagandeia que todo valor será revertido para causa, quando na verdade apenas um valor ínfimo é destinado para isso. É fundamental que a sociedade pernambucana esteja atenta a essa pessoa e não se cale no que concerne a crimes raciais e ameaça de quem ainda acha que pode se comportar como senhor de engenho.

O blog procurou o acusado mas até o momento do fechamento dessa matéria ele não retornou nossas ligações. Assim que o faça daremos sua resposta no chamado O Outro Lado