Incêndio incontrolável atinge terceiro tanque de petróleo em Cuba e compromete ainda mais a situação

Um incêndio incontrolável que atinge um depósito de armazenamento de combustível, no oeste de Cuba, desde sexta-feira, 5, se estendeu para mais um tanque de petróleo nesta segunda-feira, 8, informou o governador da província, Mario Sabines. “O terceiro tanque também desabou, depois que combustível vazou do segundo e comprometeu ainda mais a situação durante a madrugada”, afirmou Sabines à televisão estatal. O fogo começou na sexta quando um raio atingiu um dos tanques do depósito localizado nos arredores de Matanzas, cerca de 100 quilômetros a leste de Havana.

A presidência de Cuba solicitou ajuda e consultoria a países amigos com experiência na questão do petróleo e teve uma resposta rápida. Venezuela e México enviaram equipes especiais para tentar controlar o incêndio. Os Estados Unidos ofereceram consultoria técnica, informou o presidente Miguel Díaz-Canel no Twitter. Nesta segunda, autoridades permaneciam no local para combater o incêndio após o registro de uma grande explosão.

Segundo as últimas avaliações, o incidente, que resultou em chamas que se elevaram a dezenas de metros, aconteceu devido ao colapso do segundo depósito afetado pelas chamas. Vários helicópteros do exército atuam lançando água retirada do mar no local das chamas, para tentar conter o incêndio.

De acordo com um primeiro boletim oficial, três pessoas ficaram feridas por causa da forte explosão ocorrida nas últimas horas. Até o momento, desde o início do incêndio nos depósitos, uma pessoa morreu, 122 ficaram feridas e 16 estão desaparecidas. A maioria dos que estão sendo buscados são bombeiros, que foram surpreendidos pela explosão no segundo depósito, quando atuavam para controlar as chamas do primeiro.

O governo de Cuba informou que a tentativa de localização não será possível antes que o fogo seja extinto. Além disso, mais de 4 mil pessoas foram desalojadas nas localidades de Matanzas que ficam próximas ao parque industrial onde estão os depósitos de combustível.

Com informações da AFP e EFE