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Médico de CG foi à Manaus conhecer nebulização de cloroquina que pode ter matado mulher

Após parto de emergência e internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), do Instituto da Mulher e Maternidade Dona Lindu, em Manaus, devido a Covid-19, .Jucicleia de Sousa Lira, 33 anos, recebeu um tratamento experimental baseado em nebulização de hidroxicloroquina.

Depois da nebulização, seu estado de saúde se agravou e no dia 2 de março, ela veio a óbito. O esposo dela, Kleison Oliveira, 30 anos, disse não ter sido consultado sobre a nebulização e descobriu depois, que Jucileia havia assinado uma autorização. O hospital informou à família que a causa da morte foi infecção generalizada em decorrência da Covid-19.

Papel sulfite com o termo de autorização; na parte inferior estão a assinatura de Jucicleia e da médica

Texto assinado por Jucicleia de Sousa Lira não segue as regras da área da saúde – Arquivo pessoal

De acordo com a Folha de São Paulo, a responsável pela nebulização da hidroxicloroquina é a ginecologista e obstetra paulistana Michelle Chechter. Ela atuou em Manaus com o marido, o também médico Gustavo Maximiliano Dutra e o professor de neurologia, da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) Alexandre Marinho. Segundo relatos à reportagem da Folha, ele veio a Manaus com cinco alunos de graduação a convite da médica. A presença dos estudantes acabou sendo vetada pela direção da maternidade. Em seguida, os três médicos deixaram de atuar no IMDL.

Leia a reportagem da Folha de São Paulo sobre o caso:
 A hidroxicloroquina é ineficaz contra o novo coronavírus e pode gerar reações adversas, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Diário da Paraíba com informações da Folha de São Paulo