Medidas tomadas por João Azevêdo contribuíram para evitar colapso na Saúde da Paraíba, diz Mandetta
O ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (DEM) concedeu entrevista, na noite desta segunda-feira (27), onde falou a respeito do atual cenário da pandemia do novo coronavírus no Brasil, além de aspectos que o levaram a queda ainda durante a sua gestão no governo Bolsonaro. Ele foi o primeiro ministro da Saúde exonerado pelo presidente durante a maior crise sanitária que o País já enfrentou.
Segundo Mandetta, um dos motivos que o levaram a queda foi a defesa do isolamento social mais duro, o que, segundo ele, salvou milhares de vidas em todo o País. Ele usou o exemplo da Paraíba, que hoje tem um das menores taxas de ocupação de leitos de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Brasil, para elogiar a medida e reafirmar pessoas tiveram a chance de viver pela adoção do sistema.
“A Paraíba fez o dever de casa”, declarou Mandetta, elogiando o trabalho e a atuação do Governo da Paraíba e da Secretaria de Estado da Saúde (SES) no combate à Covid-19.
“O isolamento contribuiu para que o sistema pudesse pelo menos dá a chance para as pessoas viver. Você não consegue segurar um vírus, você não consegue que as pessoas todas tenham um comportamento de se blindar do vírus. Agora é dever dos governos organizar sistemas de saúde para que se uma pessoa contraia a doença, ela tenha a chance de lutar pela vida”, afirmou ele no programa Frente a Frente, da TV Arapuan.
“Nesses quatro meses de pandemia, nós tivemos governantes que tiveram decisão mais duras e protegeram mais vidas. Quem conseguiu evitar o colapso, como a Paraíba, é digno de a gente fazer reverência”, completou Luiz Henrique Mandetta.
O ex-ministro também destacou que a Paraíba é uma boa referência na dosagem entre velocidade de transmissão e capacidade de atendimento. Ele reforçou que a taxa de ocupação de leitos de UTI no estado está em torno de 40% e que se a doença ficar dentro desse limite, é possível trabalhar com o Novo Normal.
Blog Mário Sorrentino