Músicos britânicos pedem ajuda do governo ao alertar sobre crise

Paul McCartney, Ed Sheeran e The Rolling Stones estão entre os cerca de 1.500 músicos que pediram nesta quinta-feira (2) que o governo britânico ajude a música ao vivo a sobreviver ao surto de coronavírus.

“O futuro dos shows e festivais e das centenas de milhares de pessoas que trabalham neles parece sombrio”, escreveram os músicos em uma carta aberta ao secretário de Cultura britânico, Oliver Dowden.

“Até que esse setor possa operar novamente, o que provavelmente ocorrerá apenas em 2021, o apoio do governo será crucial para evitar insolvências em massa e o fim desta indústria.”

A carta pediu ainda um cronograma claro sobre quando os locais de música podem reabrir, bem como apoio a empresas e empregos.

Dowden respondeu aos músicos em um tuíte nesta quinta-feira dizendo que “está se esforçando muito por essas datas e para dar um roteiro claro”. Ele disse que as decisões sobre a reabertura de locais de música ao vivo são difíceis no que se refere ao futuro do distanciamento social.

Locais de música, shows e festivais –incluindo o festival anual de verão de Glastonbury– foram fechados ou cancelados em março, quando a pandemia de covid-19 surgiu no país.

O Reino Unido, cujo número de mortes na pandemia está se aproximando de 55 mil, está no processo de reabertura gradual de lojas, escolas e pubs.

Na carta, os artistas disseram que a música ao vivo adicionou 4,5 bilhões de libras à economia britânica e garantiu 210 mil empregos em todo o país em 2019.

 

Diário da Paraíba com R7