Oito agências da Caixa fecham na PB após servidores testarem positivo à Covid-19
Oito agências da Caixa Econômica Federal (CEF) na Paraíba, sendo seis em João Pessoa, uma em Santa Rita e outra em Sapé foram fechadas após funcionários apresentarem sintomas da Covid-19. O caso foi registrado na última sexta-feira (15). Os bancos passarão por sanitização para poder retomar o atendimento ao público, mas conforme o sindicato dos Bancários, ainda não foi confirmado o retorno das atividades nesta segunda-feira (18).
Ao menos dez pessoas, entre funcionários e terceirizados, já testaram positivo para a doença, um deles está internado, com estado de saúde delicado, informou o sindicato da categoria.Empregados relataram a ausência de medidas de proteção, que pode ter provocado o aumento de casos repentinamente. Um dos protocolos da Caixa diz que nos casos suspeitos (com apresentação de atestado médico) ou confirmados por exame, o procedimento é afastar imediatamente o empregado e os colegas que tiveram contato com ele, providenciar a sanitização da agência e designar outra equipe para realizar o atendimento.
A diretoria do Sindicato dos Bancários da Paraíba tem cobrado medidas de segurança para manter a integridade dos funcionários, tais como a agilidade na sanitização das agências que entrarem no protocolo, bem como a divulgação para o sindicato da quantidade de casos suspeitos e confirmados.
As Agências da Caixa fechadas são:
Parahyba (no bairro Ernesto Geisel, em João Pessoa)
Trincheiras (no centro de João Pessoa)
Cidade Antiga (no Varadouro, em João Pessoa)
Agência Tibiri (em Santa Rita)
Cruz das Armas (em João Pessoa)
Ministro José Américo (em João Pessoa)
Mag Shopping (em João Pessoa)
Sapé
Home Office
A Caixa anunciou a prorrogação do projeto remoto até o dia 31 de maio. A prorrogação poderá ocorrer por mais tempo, a critério e necessidade da instituição. Dos mais de 85 mil empregados em todo o país, 70% estão em home office, além dos que pertencem ao grupo de risco.
O restante está na linha de frente do atendimento. Apesar das cobranças das entidades sindicais, o governo se recusou a distribuir o pagamento do auxílio para outros bancos, sobrecarregando os empregados da Caixa, que vêm enfrentando uma jornada de trabalho exaustiva.
A secretária-geral do Sindicato dos Bancários e empregada da Caixa Econômica, Silvana Ramalho, disse que o cuidado e a proteção à saúde dos colegas é prioridade.