Opinião: Fluminense x Botafogo PB e a Arbitragem arbitrária

 

A Copa do Brasil é um campeonato futebolístico que reúne 91 times brasileiros. Na quarta-feira (05), o Maracanã, palco de grandiosas partidas, abriu as portas para o confronto entre Fluminense do Rio de Janeiro, time de Série A e o Botafogo da Paraíba, de Série C. Em jogo, a classificação para a terceira fase. A diferença não estava nas cores dos uniformes, nas torcidas presentes, na paixão pelo time do coração, tampouco, na posição de cada um. Mas, na conduta confusa da arbitragem, nos lances polêmicos e nas jogadas duvidosas. Foi uma partida entre Davi e Golias somada a arbitrariedade do juiz. Sem contar, que o Botafogo PB não teve o apoio do árbitro de vídeo (VAR), uma vez, que não estava previsto para a competição.

De igual para igual, o Botafogo PB jogou como “gigante”. Tiveram 43% de posse de bola contra 57% do seu oponente, 11 chutes e três chutes a gol, 412 passes. O primeiro tempo equilibrado com placar de 0 x 0. Um bom resultado por sinal. O sentimento entre os jogadores do Belo e torcedores era de confiança e vontade de vencer.

Nos minutos iniciais do segundo tempo, o Fluminense abriu o placar, 1 X 0. Todavia, o lance que antecedeu o gol, era favorável ao Botafogo. Porém, o árbitro favoreceu o jogador fluminense. O que ninguém esperava é que a arbitragem atuaria erroneamente, talvez, tendenciosamente, e marcaria um pênalti a favor da equipe carioca. O comentarista de arbitragem do grupo Globo, Sálvio Spínola, disse que não marcaria penalidade no lance.

Ademais, foram vários impedimentos mal marcados, lateral invertido, lances absolutamente duvidosos e polêmicos do trio de arbitragem e principalmente do juiz. O placar final de 2 x 0 classificou o Fluminense. Com isso, o Botafogo da Paraíba que fazia uma belíssima partida se despediu da Copa do Brasil. Por falta de empenho, elenco, treinamento, apoio, espírito de equipe, organização e vontade de vencer? Não!  Quem acompanha o dia-a-dia da equipe paraibana, sabe que estão fazendo o dever de casa. Desclassificados porque tiveram que competir não só com o time de Série A, mas com uma a arbitragem arbitrária.

Que pena! A conduta do árbitro coloca em xeque, a credibilidade e seriedade do campeonato. Levanta questionamentos, exala revolta, trás prejuízos sem concertos. Por conseguinte, não destrói a pretensão de um time de prosseguir. A torcida é pra que os trios de arbitragem apitem e façam valer de fato as regras numa partida de futebol.

Nadicelle Bonifácio com Diário da Paraíba