Pâmela Bório reconhece prática de ‘crime de Difamação’ e posta retratação pública aos magistrados

A suplente de deputado federal e ex-primeira-dama da Paraíba, Pâmela Bório, publicou em seu perfil pessoal uma retratação pública direcionada aos magistrados que atuam em todo o território paraibano por tê-los acusado de “venderem sentenças“.

Bório foi processada pela Associação dos Magistrados da Paraíba (AMPB) pelo episódio registrado ainda no ano de 2019 e, após ser qualificada nos autos da ação penal como querelada e incursa na prática de crime de difamação, apenas, nesta terça-feira (23/05), publicou a referida retratação pública.

Em um dos trechos da retratação, Pâmela diz reconhecer que “a Associação dos Magistrados da Paraíba, entidade indispensável à defesa da prerrogativas profissionais, atua em favor dos magistrados, que formam categoria que deve ser respeitada pela fundamental importância de suas funções na preservação e na concretização do Estado Democrático de Direito“.

Em nota enviada ao Portal da Capital, a ex-primeira-dama enviou a íntegra do texto abaixo.

Confira:

Não reconheço nenhuma difamação à Associação dos Magistrados, bem como não há nota alguma contra STF, o que tem ocorreu foi um requentamento desta nota sobre a Associação dos Magistrados da Paraíba que na época do fato em 2019 se incomodou por eu ter criticado sua omissão diante dos casos de corrupção envolvendo juristas no âmbito da Operação Calvário.

Inclusive a decisão da publicação da nota proposta pela Associação dos Magistrados FOI MINHA, em audiência de conciliação, não houve nenhuma ordem judicial, as minhas publicações foram colocadas hoje próximo às 13h para fins de encerramento do processo tendo em vista que não tenho interesse de continuidade de ações neste estado.

Em manifesto público na orla de João Pessoa no dia 7 de abril de 2019 eu destaquei que práticas de corrupção e cooptação para a venda de sentença como ocorridas com juristas cooptados e corruptos como exposto por Gilberto Carneiro sobre Aluízio Bezerra devem ser combatidas e que as entidades que representam juízes como o CNJ e a Associação dos Magistrados não deveria ser condescende com tais práticas ao se omitir de suas ações e, pior, no caso da Paraíba, ainda emitir nota de repúdio contra uma jornalista que sempre cumpriu seu dever de fiscalizar os poderes e denunciar crimes contra a corrupção. O advogado Aluísio Lundgren se equivocou na emissão da nota novamente hoje tendo em vista que a mesma já tinha sido feita em 2022, portanto requentada: https://www.instagram.com/p/Cel7I9or1wg/?igshid=MzRlODBiNWFlZA==

Portal da Capital