Parecia um filme repetido daqueles que dá gosto de rever. Do collant rosa indo para o salto ao Japão como cenário, tudo lembrava o grande feito olímpico de Rebeca Andrade. E o final desse enredo novamente foi um ouro e uma prata. Ela entrou para um hall de medalhistas brasileiros em Mundiais, se juntando a Daiane dos Santos, Daniele Hypolito, Jade Barbosa, Diego Hypolito, Arthur Zanetti e Arthur Nory. E a coleção de medalhas de Rebeca pode aumentar no domingo, às 5h (de Brasília), quando ela fecha sua participação em Kitakyushu na decisão da trave.
– Estou muito feliz. Foi muito importante, assim como foram as medalhas olímpicas. Sempre quis ser medalhista em um Mundial, sempre quis ser medalhista olímpica. Sempre tive a Dai, a Jade, a Daniele, o Diego, o Zanetti, o Nory, todos eles como ídolos para mim. Estou fazendo parte desse time – disse Rebeca.No salto, a brasileira praticamente cravou seus dois voos, um Cheng (15,133 pontos) e um Yurchenko com dupla pirueta (14,800) para ficar com uma média de 14,966 pontos. Foram os dois melhores saltos da decisão, o que fez a brasileira ter quase um ponto de vantagem para a segunda colocada, a italiana Asia D’Amato, com 14,083. A russa Angelina Melnikova completou o pódio, com 13,966.
Rebeca Andrade voa no salto e é o ouro no Mundial de ginástica
Nas barras assimétricas, Rebeca não conseguiu fazer uma ligação de movimentos que tinha executado na classificatória. Ainda assim a boa execução fez a diferença, inclusive no critério de desempate com a chinesa Luo Rui, ambas com 14,633 pontos. A também chinesa Wei Xiaoyuan ficou com o título, com 14,733 pontos.
Globo Esporte